O futebol é como a vida. Você passa um período se achando derrotado, passa por crise, parece que nada que faz dá certo, as pessoas te julgam, apontam teus defeitos, mas basta sacudir a poeira, e lá está você, novinho em folha, vencendo novamente, dando orgulho a quem te ama.
Pois bem, lembrem há uma semana atrás? A crise instaurada no Beira-Rio? A saída de um ídolo, a crise administrativa, técnica, as cogitações infundadas de técnicos, os reforços pouco empolgantes... tudo mudou!
O Inter embarcou para a Alemanha com a crise na bagagem, as duvidas, oscilações, questionamentos, e trouxe de lá a certeza de dias melhores. Novos jogadores surgiram, e se impuseram diante dos campeões italiano e espanhol, como Lucas Roggia, Zé Mário e, sobretudo, João Paulo. Outros atletas solidificaram sua imagem, como o matador Leandro Damião e os goleiros Muriel, muito bem contra o Barça, e Renan, herói contra o Milan. Uma outra lição da viagem é o pão-pão queijo-queijo aplicado pelo interino Osmar Loss, que abriu mão de engenhocas e tratou de colocar em campo, as peças nos seus devidos lugares. Aliás, vale aqui um parêntese. Se é pra pagar quase um milhão pra um técnico de capacidade questionável, aposta no Osmar Loss.
Então o Rio Grande do Sul viveu uma semana agitada e de empates com seus clubes e suas realidades. O Inter empatou com o Barcelona, de Villa, Abidal, Valdez e Iniesta; logo depois, empatou, também, com o Milan de Pato, Robinho, Ibrahimovic e Seedorf.
Enquanto nosso arqui-rival empatou (em casa), com o América-MG de Neneca, Sheslon, Caleb e Micão. Como diz o ditado, e que vem a calhar com o colorado: ‘cada macaco no seu galho’.
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