Por Fernando Rocha
Nação colorada, não sou aquele tipo de torcedor que uma vitória provoca ufanismo, uma derrota terra arrasada. Mas, analisando nosso quadro atual, as prerrogativas da nova direção, suas ações, o desequilíbrio entre o temperamento resignado do Presidente Luigi aliados ao destempero corrosivo do vice Siegmann, provocam ondas de tsunami que inundam, desde as obras do novo Beira-Rio, ao vestiário do grupo profissional.
Deus me livre de pensar uma barbárie dessas, mas nossas convicções equivocadas, nossas contratações que não chegam, contradições que se expõe na mídia, e as medidas administrativas que assolam os corredores do Beira-Rio, munidos das entrevistas ta-tudo-bem-obrigado do Presidente, com as vou-passar-o-rodo do vice, trazem à tona o tempo de vacas magras da década de 90, da Aplub, do Mazinho Loyola, do Anderson Barbosa, dos títulos de Gauchão conquistados após uma força hercúlea pra derrotar o banguzinho da Azenha...
O time está velho. Culpa do Carvalho que o montou? Em partes, sim. Mas o time envelhece, amigo, e aí, renovar é tarefa de quem tem a caneta e não de quem a deixou. Devo confessar que, todas as vezes que Fernando Carvalho se afasta, a insegurança paira no Beira-Rio, e eu até sinto do nosso eterno Presidente um sentimento “quero ver você fazer o que já fiz...”, mas o momento é de união, ou teremos a segunda geração do Império Otomano comandando um time medíocre.
Queira os deuses do futebol que eu esteja absolutamente equivocado, mas que eu to tremendo na base com as projeções do colorado... ah... isso eu tô...
Nenhum comentário:
Postar um comentário